Dragon City, ou "The Sims Social com Dragões", como preferirem.

Olá, galera! Quem vos escreve é uma super convidada especial, Chell, que acabou de linkar seu perfil do Facebook porque, ei, eu acho que você — sim, você, leitor desse grandioso blog! — deveria estar me adicionando agora para unirmos forças nesse grande universo onde Dragões dos mais variados elementos, gnomos e bruxas estão à solta, prestes a fazer loucas coisas!! Hã...

...eu poderia contar uma história longa e bonita de como comecei a jogar Dragon City, fazer conexões mil com o meu passado rico em experiências browser game-ísticas — sugestões da Nat! — e falar sobre o quão profundo o jogo é, mas, na real, seria mentira. Dragon City não tem nenhuma conexão com o meu longo histórico de MMOs. Na verdade, se tivesse, hmm, eu provavelmente não estaria jogando. Tem a ver sim com Ragnarok Valkyrie, e o fato de terem feito um update que ousava pedir pra acessar meus SMS — oi? Quem você pensa que é, empresa-aproveitadora-de-marcas?? — e, bom, um ragequit que me levou a procurar outra coisa pra preencher minha existência em plena Era do Esvaziamento.

Dragon City, amigos. E a questão aqui não é "Por que Dragon City e não Aion?", mas sim "Por que Dragon City e não Fazenda Feliz?". O que deve servir para dar uma idéia do nível desse post.

Mas, mais do que isso, por que Dragon City e não Criminal Case? Podia estar cedendo aos milhares de requests do jogo-do-momento —por que escolhi esse tal de Dragon City, quase que escondido em uma propaganda no canto da tela, junto com obras-primas como Amor Doce, e que apenas meia dúzia de amigos jogam*?

* (levando em conta o importante fato de que, bem, não tenho muitas pessoas com menos de 12 anos na minha lista de amigos.)

Mas é um jogo que tem mais de 11 milhões de resultados no Google, aplicativos de database para Android, uma Wiki própria, e verdade seja dita, é muito mais legal ter ilhas flutuantes e coloridas cheias de dragões elementais bonitinhos e cogumelos mágicos do que investigar cenas de crimes. (Investigar cenas de crimes só tem graça se o setting envolve, por exemplo, mascotes azuis bonitinhos — looking at you, Ace Attorney!)

E o que você pode fazer no jogo, além de organizar suas ilhas flutuantes e espalhar dragões escravos bonitinhos por ela? Bem, você pode alimentar seus dragões. Não que eles vão morrer de desnutrição se você não o fizer, nem mesmo metaforicamente — pensa num nível Neopets — mas isso é importante para que eles subam de nível e se tornem mais aptos a vencerem as batalhas árduas que permeiam o *dam dam dam!* Mundo de Combates! ("Mundo de Combates". É um bonito nome. Tem uma coisa de universo paralelo, não..? "Mundo de combates"? Sim, sim, tem. Quase um Digimundo.)

E é realmente um universo paralelo, onde fogo ganha de água, e elétrico de fogo, coisas assim.

A obrigatoriedade de espera para praticamente todas as atividades que envolvem algum ganho relevante promovem a adicção, bem como o status "casual" do jogo. Quer dizer, você pode ficar horas plantando Sinos de Dragão pra conseguir comida, mas com uma média de 1 fruta por segundo — supondo que você tenha 6 fazendas disponíveis — e levando em conta que um dragão meramente no nível 10 consome em torno de 5600 frutas pra passar de nível, hmm, talvez essa não seja a melhor pedida. Talvez.

Também é interessante o sistema elemental de Dragões, que conta com elementos como, hã, Laser (?) e Metal Quente (???). Ok, pode soar bizarro a princípio, mas vai dizer que você não tem vontade de colocar no status do seu Facebook que seu Dragão Laser ganhou uma batalha.

Voraz. Imponente. Sedutor.

Eeenfim, com todos esses atrativos — gasp! — minha avaliação final é que Dragon City é realmente um app de facebook pra nenhum jogador de Fazenda Feliz botar defeito. Cinco estrelas de cinco. A+. Top na balada. Espero que tenham gostado da resenha!

Agora me adicionem, sim? Porque tenho um belíssimo Dragão Nuvem nível 10 pra alimentar.

Meu dragão. Ser stalker consome muita energia, aparentemente.

Obs.1: Assim... se você for um estranho total...... não me adicione realmente... sim...?
Obs.2: E com vocês, Dragão Picante. Vamos, amigos. Um Dragão Laser você pode até não querer, mas todos querem um Dragão Picante.